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Vamos falar de amor?
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Vamos falar de amor?

  • Por Psicóloga dos Miúdos
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  • Publicado Fevereiro 11, 2018
  • /
  • 0 comentários

A propósito do dia dos namorados recordei-me de ser adolescente no dia de São Valentim. Variava se estava apaixonada e a namorar, se estava apaixonada mas não namorava ou se estava sem “par” e em desgosto amoroso. Na véspera ou até na semana antes planeávamos esse dia e até a roupa, “- De preto, porque estou de luto…”, uma postura bem dramática ao estilo adolescente. Noutros anos, antecipava, com alguma ansiedade, o que iria receber, como passaria o dia e festejaria o amor e ainda noutras alturas, era só o divertimento das cartas secretas e não secretas que distribuíam pelas turmas e a expectativa de descobrir que alguém me admirava sem eu saber ou confirmando alguma paixão que já suspeitava. Ou às vezes, e o melhor que me lembro, eram os bilhetes escritos pelos amigos, daqueles mesmo amigos, que tinham não mais do que umas frases divertidas, mas com muito amor de amigos. E essas surpresas, agora que o tempo dos dias dos namorados adolescentes já lá vai, são as que me deixavam realmente divertida, confortada e feliz.

Claro que tudo isto porque o tempo passou, porque na altura a intensidade do que se sentia e vivia, fazia-me querer receber um bilhete secreto de alguém que provavelmente nem existia, mas que eu idealizava, como uma história de amor de um filme.

E pensando que agir preventivamente na educação e na parentalidade é chave para saúde mental e um desenvolvimento dos miúdos mais saudável e equilibrado, o dia de São Valentim é, como qualquer outro dia, uma OPORTUNIDADE. Uma oportunidade para se falar de amor, de respeito, de emoções, sexualidade, experiências e pensamentos com os miúdos. Sejam eles pequenos ou já crescidos. O mote está lançado, é dia de São Valentim. Vamos falar de amor?

– Não desvalorize o que o seu filho ou a sua filha lhe conta sobre o que sente;

– Seja empático, curioso, acessível e não satirize. Nada pior do que ter um adulto a fazer-nos sentir que não temos nenhuma experiência e que tudo é menor e vai passar. Mas é agora que estou a sentir! Vá lá!

– Use a sua experiência prévia para tranquilizar, normalizar (sem desvalorizar), para que ele ou ela se sinta mais compreendido e o sinta por isso mais acessível a escutá-lo e a reflectir sobre o que se está a passar;

– Questione de forma aberta, sem crítica ou juízo, adoptando um discurso que se afaste do inquérito e sem expressar excessivo choque. O objetivo é que possam comunicar mais e ajudar o seu filho/sua filha a refletir e a desenvolver o autorespeito e escolhas saudáveis;

– Partilhe as suas memórias sobre dias dos namorados ou outras histórias de amor que possam ser partilhadas e a partir das quais possam desenvolver maior cumplicidade, respeito e aprendizagem;

– Esteja consciente e atento ao seu próprio vocabulário e seus automatismos: é chamado dia dos namorados, sim, mas será que quando fala com a sua filha lhe diz sempre: ” – Então e o namorado ofereceu-te uma prenda?” ou quando fala com o seu filho diz sempre: ” – Então quem é a namorada?”

– Aproveite ser “Dia dos NamoradOs” para abordarem preconceitos, estereótipos, automatismos, podendo abordar a partir daí questões de orientação sexual. Não necessariamente do próprio adolescente, mas como reflecte e como ele próprio contempla o tema relativamente aos amigos. Às vezes basta lançar a questão: “Porque não se chama dia dos namorados e das namoradas?”

– Partilhem músicas que para cada um seriam músicas a ouvir num encontro, numa festa onde se começa a namorar, quando se tem um desgosto, quando se festeja o amor;

– Vejam filmes sobre amor, normalmente são bons pontos de partida para se abordar temas como respeito mútuo, autoestima, limites, cuidar do outro…

Falem de amor, de namorados, de namoradas, de amigos coloridos, de flirts, de desgostos, de paixões, de sexualidade, de memórias, de sonhos, de beijos e de abraços. Escrevam bilhetes de amor, de amizade, SMS carinhosas. Afinal, no futuro o que fica são as palavras cúmplices, as aprendizagens, as reflexões.

Sim, hoje, no dia dos namorados e das namoradas. Não só hoje, mas também.

 

Image by Pexels


Tags amor dia dos namorados dicas
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Psicóloga dos Miúdos

Rita Castanheira Alves

Sou psicóloga clínica desde 2007. Psicóloga dos miúdos. Desde que nascem até serem mais altos do que eu. Mas para ajudar os miúdos, ajudo também os pais e todos os que ajudam os miúdos a crescer. Porque isto de educar e ajudar a crescer é tarefa árdua, de todos os segundos. E ainda por cima os miúdos não trazem manual de instruções. Desde 2007 que, com os miúdos, dos mais pequenos aos maiores que eu, e com os pais (e todos os cuidadores e educadores), dos mais receosos aos que não têm medo de arriscar, construímos truques, histórias, ideias e alívios para ver se a vida é aproveitada pelos miúdos, pelos pais, pelos avós, pelos tios, pelos professores e pelos educadores. Pelo menos, assim tem acontecido, desde 2007, com os miúdos e com os adultos dos miúdos.
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