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Os miúdos e as férias: vamos lá parar com isso da superproteção
Categories Pais Parentalidade & Psicologia

Os miúdos e as férias: vamos lá parar com isso da superproteção

  • Por Dias de uma Princesa
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  • Publicado Julho 20, 2018
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  • 0 comentários

A pergunta é simples: lembram-se das vossas férias em miúdos? Muito provavelmente, mesmo que não tenha havido a capacidade económica para grandes aventuras. Férias são sinónimo de liberdade: para não se fazer nada, para subir à árvore do quintal dos avós, para ir jogar à bola, para andar de patins, para ser e fazer tudo aquilo que durante o período de aulas é quase impossível. Para criar memórias. E nisto acredito: controlar, sim, mas deixar fazer. Estar de olho, acompanhar.

Quantas vezes não assisti ao desespero dos pais com a chegada das férias? O instalar da batalha campal sempre me fez demasiada confusão – ninguém descansa, ninguém aproveita, ninguém é feliz. Mas que a verdade seja dita: há muitos tipos de famílias e de crianças e nenhuma teoria tem que virar norma. Porém, as dicas são práticas e só trazem benefícios.

O Professor Carlos Neto, especialista em desenvolvimento infantil, falou sobre isto da saúde física e mental das crianças em tempo de férias. “Há uma expectativa (nos filhos) de que o período de férias seja diferente, desafiante, misterioso. Mas também que traga um contacto mais afetivo e emocional com os pais. E por isso era bom que os pais pudessem partir para as férias com essa consciência e tentassem corresponder a essas expectativas”. Trata-se de brincadeira e de liberdade para escalar; trata-se, também, de tempo em família, raro na correria dos dias. O Professor acrescenta: “As férias devem ser uma oportunidade para os pais conhecerem melhor os seus filhos, aprender a controlar o medo, incentivando as brincadeiras mais arriscadas fora de casa; não têm que os acompanhar sempre, mas estar presentes. Não tem que implicar fazer coisas extraordinárias, às vezes basta simplesmente passear.”

Concordam comigo quando digo que não deve ser assim tão impossível? Das coisas que mais me lembro de fazer à noite com os meus pais era “a volta dos tristes”, como lhe chamávamos. Que de triste, diga-se, não tinha nada. Todas as famílias o faziam – o que queria dizer que eu ia encontrar centenas de miúdas e miúdos com a minha idade na rua, a fazer o mesmo que eu. Quem sabe, ainda se trocavam umas corridas. Perfeito!

Questão importante, não só nas férias: tecnologias. A dor de chegar à praia e ver os miúdos debaixo do chapéu, de cabeça baixa, agarrados ao telemóvel. Durante o tempo de aulas percebo que seja difícil contornar esta situação. Até porque eles têm tendência a copiar-nos. E estando nós também nos telemóveis e computadores, eles também vão querer. O lado bom disto é que nas férias, nem nós nem eles temos que estar agarrados a nada. “Penso que deve haver um decréscimo durante as férias de tudo o que sejam equipamentos digitais. Não diria impor: se dizemos que é um tempo de liberdade, não podemos impor. Mas podemos negociar. Vamos negociar com os filhos e passar de ter o tempo todo ativo na ponta dos dedos para o tempo ativos nos pés”, diz o Professor.

É isto. Sujar os pés e partilhar a experiência de irmos todos para o chuveiro lavá-los antes do jantar. Deixar os filhos correr, deixá-los esfolar uns joelhos. Acalmar a superproteção. É importante passar a ter uma cultura de participação e menos imposição. Com vontade, calma e sem exageros proteccionistas, vamos criar memórias aos miúdos!

Image by Pixabay.


Tags férias miúdos proteção
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Dias de uma Princesa

Catarina Beato

Catarina Beato, mãe de três filhos: de um adolescente, de um candidato a youtuber e de uma princesa pequenina. Fui solteira convicta até aos 37, altura em que encontrei o homem da minha vida, com quem casei de calças de ganga. Defensora da poupança e do minimalista, mas com acessos consumistas, sou crente nas vantagens de uma alimentação saudável, mas também sou capaz de comer este mundo e o outro. Tenho a capacidade para uma ginástica mais do que acrobática para treinar, trabalhar e ser mãe a tempo inteiro. Assumo-me assim mesmo: como uma eterna adolescente, já sem certeza absolutas mas ainda com dúvidas existenciais.
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