Os manuais escolares não irão sofrer alterações
O Ministério da Educação fez vários anúncios, dentre eles que algumas disciplinas terão menor carga horária, regresso de outras e para além disso anunciou também flexibilização curricular, mas garante que os livros não precisam de alterações.
O Ministério da Educação “está a preparar instrumentos de flexibilização curricular e não uma reforma curricular, pelo que não há qualquer motivo para se proceder à alteração de manuais escolares”, referiu o Ministério.
O esclarecimento surge depois de a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) ter garantido que não foram introduzidas quaisquer alterações nos manuais escolares em vigor no próximo ano letivo que reflitam as mudanças anunciadas pelo Ministério da Educação.
Em comunicado, a APEL defendeu que “embora estar comprovado que os manuais escolares são ferramentas privilegiadas de trabalho de professores e alunos, que permitem agilizar o processo de ensino-aprendizagem e adaptá-lo com sucesso em contextos de mudança, a APEL entende que esta é a opção correta perante a ausência de qualquer decisão por parte do Ministério da Educação e de informação substantiva sobre as anunciadas alterações”, sustenta.
“Tal como a APEL tem referido, toda e qualquer alteração nos manuais escolares que não se enquadre no ciclo de adoção definido por lei, e que estipula a vigência por seis anos para estes recursos, resulta sempre e invariavelmente de decisão do Ministério da Educação”, acrescentou a associação.
Em 11 de fevereiro deste ano, o Ministério da Educação anunciou que no próximo ano letivo os alunos do 1º, 5º, 7º e 10º anos deverão estar a trabalhar já com flexibilização de currículos, permitindo mais autonomia de decisão às escolas, cruzamento de disciplinas e mais trabalho experimental.
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