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O que querem dizer os desenhos deles?
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O que querem dizer os desenhos deles?

  • Por A Mae E Que Sabe
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  • Publicado Março 1, 2018
  • /
  • 0 comentários
É tentador interpretar os desenhos deles. Pelo menos para mim, além de ser tentador é extremamente interessante. Já quando era animadora de festas de aniversário para crianças, quando sugeria que todos desenhassem, ficava deliciada a observar o processo e também as mais variadas explicações que iam dando.  Era nessa actividade que conseguia conhecer os miúdos e era a parte que mais me entusiasmava – a parte de andar a ouvir berros de um lado para o outro e de evitar que se partissem todos não era o que mais me agradava.
Além de ter uma amiga que teve alguma formação neste sentido e de já me ter sugerido algumas possíveis interpretações para desenhos da Irene – aconteceu naturalmente, não estive a submetê-los para diagnóstico, ahah – no outro dia, quando passei por uma livraria, encontrei um livro que me chamou a atenção:  “A Arte Descobre a Criança” por Eurico Gonçalves (tive de ir ver quem é, mas é um artista com uma carreira muito admirável, caramba, respect!).

Após leitura do primeiro capítulo, quis partilhar algumas dicas que ele nos dá para receber melhor a arte dos nossos filhos.

1) Não elogiar em demasia nem mostrar decepção ou tristeza.

Ui. O que me farto de elogiar a Irene para tudo e mais alguma coisa. Já tinha lido sobre “os elogios” e como torná-los eficazes para ajudar a que se sinta mais segurança, mas confesso que me é difícil não reagir com espanto por estar mesmo espantada. Porém, faz sentido o que o autor diz. A criança é, neste contexto, um verdadeiro artista e “Se, por um lado, a criança sente tristeza perante a indiferença do adulto, por outro lado, acaba por se tornar insensível ao aplauso sistemático”.

2) A criança esquece-se do que desenhou.

Não vale a pena (nem convém) perguntarmos-lhes o que desenharam e porquê (isto aquando das primeiras manifestações gráficas, quando são mais pequenos, claro). A melhor maneira de tentar perceber o que poderá estar a ser representado através de símbolos pelo pequeno artista será assistir ao processo, sem interferir. Observando e, muitas das vezes, ouvindo porque é habitual falarem durante o processo.

3) O tamanho dos objectos poderá representar maior relação/afectividade.

É frequente ou até expectável que nos primeiros desenhos não haja uma representação realista das pessoas, animais ou objectos. As crianças deixam transparecer ainda a perspectiva mais emocional da realidade.

4) É normal que expresse muitas vezes o mesmo tema.

Não vale a pena tentar motivar o artista para outros temas. A criança representará o que estiver a ser trabalhado na sua mente e enquanto esse trabalho não estiver finalizado. “A expressão é motivada pelo que mais a impressiona” e “o tema da criança é ela própria”, pelo que se desenhar uma piscina durante meses… é perceber que terá tido impacto nela e que está a “resolver”.

5) Cuidado com as perguntas.

Ui. Então eu que estou sempre numa de “dá valor ao que ela produz”, tento envolver-me e certamente que sou guilty disto. Fazer as clássicas perguntas “Já pensaste no que vais pintar?”, “O que pintaste? faz com que o fluxo normal, autêntico e catártico seja quebrado. Além do que, por ser tudo tão… “o que saiu” à criança, a resposta que ela nos dará será algo “do momento” em que perguntámos e por isso não tão cru como poderia ser o desenho, além de possivelmente parcialmente inibido por ter de traduzir para comunicação verbal e em confrontação directa.  É suposto ser uma actividade espontânea: “… nas actividades espontâneas, como a pintura livre, o tema não é dado, nem imposto (…). Esses limites condicionariam a própria liberdade de expressão, sendo esta faculdade que importa estimular e desenvolver”. 

E aqui já entra algo que compreendo: dar espaço para que a criança desperte a sua criatividade. Sendo esta uma característica muito útil a muitos níveis, até a nível pessoal para saber enfrentar o dia-a-dia com outras soluções que vão além do imediato, expressando-se pessoalmente de forma que a faça mais feliz, etc.

Joana Gama

 

 

 

Image by Freepik


Tags desenhar desenho dicas
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A Mae E Que Sabe

Joana Paixão Brás, Joana Gama

A Mãe É Que Sabe, o blogue de maternidade que pretende ser disruptivo. É um retrato realista e genuíno (na voz de duas Joanas: Joana Paixão Brás e Joana Gama) do que é ser mãe desde as mamas doridas durante a gravidez, ao terror de ter um ser humano a sair do próprio corpo a ter que o criar e alimentar quando já tem buço. As euforias, as lágrimas, os fofos, os acidentes com as fraldas, as mudanças de visual e as palhaçada. (Fotografia de ©Raquel Wise)
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