Blog – Explicas-me?

A nossa prioridade é educar!

Menu
  • Pais
    • Parentalidade & Psicologia
    • Escola & Aprendizagem
  • Explicadores
    • Ensinar
    • Novidades na Escola
  • Alunos
    • Estudar
    • Desenvolvimento Pessoal
  • Sobre Nós
  • Escreva connosco!
A propósito da relação entre irmãos…
Categories Pais Parentalidade & Psicologia

A propósito da relação entre irmãos…

  • Por Psicóloga dos Miúdos
  • /
  • Publicado Fevereiro 3, 2017
  • /
  • 0 comentários

Os irmãos não estão sempre de acordo, nem conseguem dar-se sempre bem. Os pais ficam tristes e preocupados, no entanto, a discórdia e o conflito entre irmãos fazem parte do processo de crescimento e individualização de cada um; como tal, é suposto acontecerem.

Em idades precoces e próximas, os irmãos rivalizam com frequência, comparam-se, criticam-se e magoam-se, por vezes psicológica e fisicamente. O recurso aos gritos é frequente; por vezes, chegam mesmo a bater-se e os pais vêem-se na obrigação de intervir, já cansados e sem saber a quem atribuir a culpa, quem começou e quem continuou.

Os pais ficam irritados, preocupados com o impacto de determinada atitude num dos filhos. Nem sempre é fácil serem imparciais e lamentam que a relação entre os filhos não seja de companheirismo, protecção e entreajuda.

Apesar das guerras entre irmãos, a cumplicidade, o afecto entre irmãos e a protecção que podem desenvolver entre eles tem efeitos positivos e podem estender-se ao longo da vida. No entanto, é preciso que a relação seja saudável e benéfica para todas as partes.

Os pais podem ajudar no desenvolvimento equilibrado da relação entre os irmãos, promovendo oportunidades para que possam construir a coesão da relação fraterna, proporcionando que os filhos criem uma relação única, só deles, que será de extrema protecção para o resto da vida e nas diferentes fases.

Como? Deixo algumas ideias:
  • Tenha sempre presente que, apesar de irmãos, são pessoas individuais e únicas, pelo que poderão ser muito diferentes, não havendo um melhor do que o outro ou um que deve seguir o outro;

  • Conheça bem as diferenças entre os seus filhos, enaltecendo os pontos positivos de cada um, garantindo que todos se sentem bem e orgulhosos das suas características e admiram também as características do outro;

  • Apesar de ter um filho que refila mais ou tem piores comportamentos, não deixe de estar atento ao mais sossegado. Nem sempre as crianças ou os adolescentes muito quietos e com comportamentos correctos são os mais saudáveis;

  • Promova momentos de qualidade e únicos com cada um dos seus filhos, dedicando-se, nesses momentos, ao que ele precisa e gosta;

  • Não faça comparações. Sei que é difícil e quase automático, mas deve evitar as comparações entre irmãos;

  • Encontre tarefas em casa em que os ponha a colaborar entre si, desenvolvendo a coesão e a união entre ambos;

  • Proporcione momentos lúdicos, como jogos em equipa, em que os irmãos possam jogar juntos;

  • Ensine-os a serem solidários um com o outro e a respeitar as diferenças, dificuldades e características de cada um;

  • Não permita que gozem com as dificuldades ou características um do outro;

  • Dê-lhes espaço para gerirem e resolverem as brigas e discussões. Não ceda à tentação de se intrometer e não os deixar desenvolver um espaço de resolução e conciliação;

  • Se algum dos seus filhos apresenta maior dificuldade em responder, defender-se ou expressar a sua vontade ao irmão, ajude-o a desenvolver essas capacidades;

  • Converse com os seus filhos frequentemente, em conjunto, respeitando e proporcionando oportunidades em que todos possam dar a sua opinião e em que todas as opiniões sejam respeitadas;

  • Transmita-lhes com frequência que todos são diferentes e que cada um pode gostar e fazer o que gosta. No caso de ter um filho mais velho já desportista ou a desenvolver uma actividade extracurricular desde pequeno, tenha cuidado se optar por colocar o seu filho mais novo na mesma actividade. Nestas situações, com frequência, corre o risco de o seu filho mais novo, mesmo que não goste da actividade, se sentir pressionado a continuar para ganhar o apreço dos pais e, até, do irmão;

  • Tenha cuidado na tomada de partidos em discórdias entre irmãos;

  • Ajude-os, individualmente, a desenvolver a sua independência, gostos próprios, autonomia, competências e interesses.


Partilhe esta publicação!
Twitter Facebook Pinterest Linkedin Google + VK Whatsapp
Psicóloga dos Miúdos

Rita Castanheira Alves

Sou psicóloga clínica desde 2007. Psicóloga dos miúdos. Desde que nascem até serem mais altos do que eu. Mas para ajudar os miúdos, ajudo também os pais e todos os que ajudam os miúdos a crescer. Porque isto de educar e ajudar a crescer é tarefa árdua, de todos os segundos. E ainda por cima os miúdos não trazem manual de instruções. Desde 2007 que, com os miúdos, dos mais pequenos aos maiores que eu, e com os pais (e todos os cuidadores e educadores), dos mais receosos aos que não têm medo de arriscar, construímos truques, histórias, ideias e alívios para ver se a vida é aproveitada pelos miúdos, pelos pais, pelos avós, pelos tios, pelos professores e pelos educadores. Pelo menos, assim tem acontecido, desde 2007, com os miúdos e com os adultos dos miúdos.
Publicação anterior5 dicas rápidas para captar a atenção dos seus alunos
Próxima publicaçãoPai, tu e Mãe merecem o Prémio Nobel

Artigos Relacionados

Categories Pais Parentalidade & Psicologia Quer melhorar a sua vida social? Durma!
  • Por Oficina de Psicologia
  • /
  • Publicado Dezembro 18, 2018
  • /
  • 0 comentários

Quer melhorar a sua vida social? Durma!

Categories Pais Parentalidade & Psicologia Incentivar a leitura das crianças – Como, porquê, para quê e quando?
  • Por Up to Kids
  • /
  • Publicado Novembro 29, 2018
  • /
  • 0 comentários

Incentivar a leitura das crianças – Como, porquê, para quê e quando?

Categories Escola & Aprendizagem Pais Quadros de Honra?
  • Por Up to Kids
  • /
  • Publicado Novembro 21, 2018
  • /
  • 0 comentários

Quadros de Honra?

Categories Pais Parentalidade & Psicologia A culpa e a insegurança maternas
  • Por Up to Kids
  • /
  • Publicado Outubro 30, 2018
  • /
  • 0 comentários

A culpa e a insegurança maternas

Deixe um comentário Cancelar comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Newsletter

Etiquetas

alunos amor ansiedade aprendizagem autoconfiança autoestima bons alunos bullying comunicar crianças curiosidade desporto dicas dificuldades dúvida educação emoções empatia ensinar escola estudar estudo família filhos futuro género leitura linguística novas tecnologias organização orientação ortografia pai pais parentalidade planear português correto professores psicologia relação pai filho sala de aula stress telemóvel universidade workshop

Categorias

  • Alunos 44
    • Desenvolvimento Pessoal 19
    • Estudar 19
  • Curiosidades 6
  • DIY 1
  • Explicadores 45
    • Ensinar 31
    • Novidades na Escola 11
  • Pais 84
    • Escola & Aprendizagem 22
    • Parentalidade & Psicologia 56
  • Sobre nós 6

Siga-nos também no Facebook!

O Explicas-me? é um serviço rápido, inovador e completamente gratuito para alunos e pais que procuram por um explicador ou centro de explicações em Portugal.
  • Sobre Nós