Como é que a tecnologia mudará as salas de aula do futuro?
O uso inovador da tecnologia nas salas de aula irá desempenhar um papel fundamental na promoção da igualdade entre estudantes, com soluções criadas à medida do ritmo de aprendizagem de cada estudante
- A tecnologia permite reconfigurar a sala de aula tradicional e redesenhar a escola para criar soluções de aprendizagem que sirvam melhor todos os alunos.
- A tecnologia aumenta muito a flexibilidade da aprendizagem e permite criar soluções personalizadas
- A realidade virtual e as experiências imersivas farão parte do futuro das salas de aula
A educação multidisciplinar e online permite aos alunos aprender ao seu próprio ritmo e em condições que são muito mais flexíveis do que as permitidas pelos métodos pedagógicos do passado.
Com ferramentas educacionais de qualidade, as diferenças entre estudantes podem ser superadas através de uma aprendizagem personalizada estimulada pelo uso das tecnologias na sala de aula do futuro.
Os especialistas acreditam que os alunos que têm acesso a programas multidisciplinares e online desenvolvem hábitos que os inspirarão a se desenvolverem-se permanentemente ao longo da vida e não apenas a serem bons alunos.
O atual nível de personalização das tecnologias de aprendizagem ainda é ténue em comparação com as inovações que se esperam no futuro. Os estudiosos da área e professores esperam que possam ser desenvolvidos instrumentos de avaliação que nos permitirão aceder a um nível sem precedentes de informações sobre os pontos fracos e fortes dos alunos, com um nível de análise muito mais eficiente do que aquele que existe hoje.
Serão também criadas ferramentas que permitem interações mais significativas entre educadores e alunos sobre o progresso académico, aprendizagem social e emocional, bem como resultados globais.
A interação no centro da futura sala de aula
A interação é a chave das salas de aulas do futuro. Atualmente já existe uma comunidade de aprendizagem globalizada, onde os alunos têm acesso aos conteúdos de muitas partes do mundo e podem interagir com outros jovens que por terem culturas diferentes lhes podem trazer acréscimos de conhecimento não importa o quão longe possam estar. A interação à escala global, de alunos e professores, apresenta potencialidades que poderão ser exploradas na sala de aula do futuro.
Imagine um aluno numa escola de um centro urbano de grandes dimensões a colaborar num projeto de história com outra criança que está localizada num cenário mais remoto, por exemplo nas montanhas do Himalaia. Ou o aluno do quarto ano que gostaria de ser astronauta e recebe feedback sobre uma questão colocada a um engenheiro da NASA.
Realidade virtual e experiências imersivas
A integração de tecnologias de topo como a realidade virtual na sala de aula conduzirá a aprendizagem a um nível ainda mais elevado. E se uma aula de arte já não tiver de se contentar em ler sobre as obras do Museu do Louvre? E se eles conseguirem virtualmente visitar a antiga cidade de Petra e depois discutir com alunos situados na Jordânia? Estas tecnologias irão permitir que as crianças tenham acesso a experiências educacionais imersivas que há alguns anos eram apenas realidade nos filmes de ficção científica.
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