Conflitos entre irmãos: quando quase nada funciona!
A propósito deste post, recebi alguns emails com questões específicas e que aproveito para responder por aqui – tenho fases em que não consigo responder a tudo individualmente.
“Magda, estou muito interessada em frequentar o curso de mediação escolar que está a divulgar. Apesar desta situação não estar relacionada com a parte escolar, tenho a certeza que é muito parecido.
Quando os meus filhos se pegam eu vou lá e ajudo-os sempre que vejo que tenho de intervir. Sou empática, procuro ser imparcial e colocá-los no lugar do outro. Mas fico chateada quando, por exemplo, pergunto ao mais velho “Como é que tu te sentirias se a tua irmã fizesse o mesmo?” e ele me responde ‘Bem!” ou não me responde nada. É incapaz de ser empático e de mostrar remorso.
O que é que devo fazer a seguir?’
Esta é uma questão muito interessante.
Sim, a criança saberá o que sentiria naquela situação mas algumas crianças, quando são expostas desta forma ficam inseguras e sentem-se ameaçadas.
Então a melhor forma é dizermos o que sabemos, sem as questionarmos.
Como assim, perguntas tu?
“Tenho a certeza que conseguirás imaginar como te sentirias se fosse a tua irmã a fazer-te isto.”
Toma atenção ao tom e à tua intenção quando dizes o que escrevi acima.
Não precisas de o dizer num tom agressivo, apenas afirmativo. E ele não terá de responder. Mas acredita que se colocará no lugar da irmã. Só não precisa de te responder e expor-se.
Podes dar seguimento a esta situação e até pedir a intervenção dos miúdos e mediares estas situações. Queres aprender mais sobre isto?
Casos como estes vão ser trabalhados de forma muito prática dia 26 de Maio, no Algarve.
É verdade, decidi voltar ao Algarve, que é uma terra que adoro, de gente boa e entusiasmada para estes temas.
Espreita aqui os conteúdos do curso e este é o link para efetuares a tua inscrição!
Fotografia de: WYM
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